Archive for Setembro, 2009

God grew tired of us – Deus se cansou de nós

29/09/2009

A história dos garotos perdidos do Sudão, documentário premiado no Sundance Film Festival.

29/09/2009
Tirinha do André Dahmer do Malvados - http://www.malvados.com.br/

Tirinha do André Dahmer do Malvados - http://www.malvados.com.br/

“Mais cinemas, menos bingos” (blog do Inácio Araújo)

28/09/2009

Deu no Twitter do fangelico:

http://inacio-a.blog.uol.com.br/arch2009-09-20_2009-09-26.html#2009_09-20_04_52_16-135949845-0

20/09/2009
Mais cinemas, menos bingos

No passado, as salas de cinema viraram igrejas evangélicas, estacionamentos e bingos.

Os três signficavam o oposto do cinema, do cinema que amamos, como expressão de liberdade e de crescimento espiritual.

De todos, o que mais me agredia era o bingo, pelo poder de corrupção, de sujeira, de contágio doentio que traz consigo.

O lobby da jogatina está tentando (e conseguindo) fazer com que os bingos voltem. Já passou com folga (entenda-se, deputados de situação e oposição unidos) numa comissão da Câmara.

É impressionante como coisas destrutivas (porém lucrativas) lutam para impor tudo que é indecente com argumentos mais indecentes ainda, que não convém nem repetir de tão imorais.

E outra: ninguém precisa das ultrajantes esmolas que eles propõem distribuir aqui e ali.

A sea change! A acidificação dos oceanos ameaça mais de um milhão de espécies!

28/09/2009
A sea change - documentário, direção de Barbara Ettinger & Co-Produzido por Sven Huseby

A sea change - documentário, direção de Barbara Ettinger & Co-Produzido por Sven Huseby

“Como num sonho…” (Thomas Mann)

26/09/2009

“…é nossa própria vontade que se apresenta como o inexorável destino objetivo; tudo nele provém de nós mesmos e cada um de nós dirige o teatro secreto de seus próprios sonhos. Nosso destino é o produto de nossos ‘eus’ mais profundos, ou de nossas vontades, e triunfamos daquilo que nos parece acontecer.”
(Thomas Mann citado em “O Xamanismo” de Alix de Montal, Ed. Martins Fontes)

O Budismo – As 4 verdades nobres (Jean-Michel Varenne)

26/09/2009

“Quando começou a pregar, Gautama optou por uma expressão clara, destituída de ambiguidade dogmática, a fim de que todos o entendessem, evitando, cuidadosamente, as armadilhas da interpretação filosófica.
As Quatro Verdades Nobres constituem o pivô de sua doutrina. A compreensão verdadeira, não-intelectual, dessas sentenças, enunciadas com uma lógica implacável, constitui a chave inegável do budismo.
1 – Tudo é sofrimento
Essa é uma proposição essencial, e não se trata de admiti-la ao final de uma reflexão mental, mas de imbuir-se dela. Estamos diante menos de um dogma que de uma verdade experimental. O próprio Gautama, antes de compreender a natureza de nossa condição, não a admitia.

2 – A origem do sofrimento é o desejo
Sofremos porque somos constantemente levados a desejar o que não conhecemos. O desejo sempre acarreta o sofrimento. Nunca estamos totalmente livres e felizes com a vida. Sempre queremos algo mais: coisas, posições, entes amados. Também podemos traduzir desejo por sede, apetite. Somos ávidos por tomar, segurar, possuir. Ao associar desejo e sofrimento, Buda aproxima o ferro em brasa da ferida viva da condição humana.

3 – Libertar-se do sofrimento consiste em abolir o desejo
O sofrimento não se extingue sozinho, como uma vela de cera. Somente a compreensão de sua causa real – a avidez – pode nos libertar da prisão em que nos encontramos. O primeiro passo para a libertação espiritual é a supressão dos desejos, conquistada graças ao conhecimento global de sua fatuidade e dos condicionamentos que os suscitam.

4 – O caminho do meio
A resposta de Gautama define a ambição do budismo. Se nos deixarmos conduzir pelso sentidos, estaremos cedendo à tirania das paixões insaciáveis, perseguindo obstinadamente, fora de nós mesmos, compensações que, por sua vez, engendram novos sofrimentos, e assim por diante. Entretanto, é quase impossível interromper bruscamente o exercício dos cinco sentidos recorrendo a uma disciplina ascética, coercitiva. Suprimir os desejos pela vontade racional é causa suplementar de sofrimento.
O Buda propõe uma via intermediária, o caminho do meio. Sem ceder aos atrativos mundanos, o indivíduo deve observar uma disciplina “suave” que não caia nos caprichos masoquistas da automutilação.
O caminho do meio é governado pela paciência, pela atenção, pela distinção entre os pensamentos perturbadores.
A partir do momentio em que compreendemos a verdadeira natureza dos desejos, libertamo-nos do sofrimento que eles implicam. Não se trata de uma autoprovação, de uma fuga do mundo, mas do conhecimento da realidade. A vida é o que fazemos dela. O sofrimento e a avidez não possuem existência própria.”

(extraído de O Budismo Tibetano, de Jean-Michel Varenne, Ed. Martins Fontes)

Flagrantes da vida real

24/09/2009

Diálogo na padaria.
Eu, cheia de certeza, anuncio:
– Eu vou comer esta torta de morango. AGORA.
E a atendente, com um sorriso:
– É pra viagem?
“Ground control to Major Tom…”

Veja como os deputados votaram na PEC dos vereadores

24/09/2009

Veja como os deputados votaram na PEC dos vereadores em Astrozine. Ou diretamente aqui no Congresso em Foco. Reaje, Brasil!

Kiva – você empresta diretamente para pessoas na África

24/09/2009

Outra dica do site do Octavio Deniz
http://www.kiva.org/app.php?page=home
O site não dá garantia de retorno do empréstimo, mas a idéia principal vale: ajudar pessoas na África a começarem seus próprios negócios e a saírem da miséria absoluta. Devolvendo à África o que foi tirado.

A descoberta de água na Lua abre caminho para base lunar permanente (The Guardian)

24/09/2009

Deu no Twitter do Octavio Deniz:

http://www.guardian.co.uk/science/2009/sep/24/discovery-water-moon-lunar-base

Discovery of water on moon boosts prospects for permanent lunar base

Nasa’s long-term goal of establishing a permanent, crewed base on the moon has been bolstered by the revelation there are large quantities of water locked in its soil
* Ian Sample, science correspondent
* guardian.co.uk, Thursday 24 September 2009 12.04 BST
* Article history

Graphic: How solar wind deposits water on moon

Moon water: Hydrogen ions carried from the sun in the solar wind may liberate oxygen from minerals in lunar soil to form water. At high temperatures (red-yellow) more molecules are released than adsorbed. When the temperature decreases (green-blue) water accumulates. Photograph: F. Merlin/University of Maryland

Nasa’s plans to establish a human outpost on the moon have received a surprise boost following the discovery of large amounts of water on its surface.

Three spacecraft detected a thin sheen of water locked up in the first few millimetres of lunar soil that could be extracted and used to sustain astronauts on expeditions to our nearest celestial neighbour.

Instruments aboard the spacecraft suggest that a cubic metre of soil on the lunar surface could hold around a litre of water.

The discovery of water on the moon will bolster Nasa’s long-term goal of establishing a permanently crewed outpost there. The space agency is developing a new generation of rockets and crew capsules capable of reaching the moon which are due to fly within five years of the space shuttle fleet being retired next year.

“From the long-term space exploration point of view, it opens an entirely new option to consider as a water resource,” said Carle Pieters, a planetary scientist at Brown University in Rhode Island, who led the study. “It has surprised everyone.”

Since the Apollo missions brought back the first clumps of lunar soil and rock in the 1960s, scientists have worked on the assumption that the moon is bone dry. Small traces of water found in some of the samples were dismissed as contamination picked up while the material was being handled on Earth.

The latest discovery came when scientists analysed sunlight glancing off the moon’s surface with detectors aboard the Chandrayaan-1 probe, India’s first mission to observe the moon. The reflected light was found to be missing infrared wavelengths that are absorbed by water molecules.

The results were backed up by further observations from spectrometers aboard Nasa’s Deep Impact and Cassini probes. The research will be published in the US journal Science tomorrow.

Writing in the journal, Paul Lucey, a planetary scientist at the University of Hawaii, who was not involved in the study, comments: “The most valuable result of these new observations is that they prompt a critical re-examination of the notion that the moon is dry. It is not. ”

The research paper from the Deep Impact team, led by Jessica Sunshine at the University of Maryland, adds: “Observations of the moon not only unequivocally confirm the presence of [water] on the lunar surface, but also reveal that the entire lunar surface is hydrated during at least some portions of the lunar day.”

The water appears to be more abundant at the moon’s frigid poles, suggesting that water forms in the soil and gradually moves to cooler regions.

Scientists believe the moon formed when a Mars-sized body collided with the Earth some 4.4 billion years ago.

In the past 2bn years, asteroids and comets have ploughed into the moon, dumping an estimated ten thousand billion tonnes of water onto its surface.

Water is quickly broken down on the lunar surface, but Roger Clark, who led the Cassini study at the US Geological Survey in Colorado, said the new results “could be indicating the presence of that ancient water”.

Data from the spacecraft found the lunar soils became increasingly damp during sunlight hours, but dried out again at the end of the lunar day.

The waves of damp and dry conditions suggest water is created on the moon every day, when hydrogen nuclei in the solar wind slam into oxygen-rich silicate minerals on the moon’s surface.

If water is created in this way, it could happen on all airless planets throughout the inner Solar System that have oxygen-rich rocks scattered on their surfaces.

Next month, Nasa will intentionally crash a probe called LCROSS (Lunar Crater Observation Sensing Satellite Mission) into the Cabeus A crater near the lunar south pole, in the hope of finding signs of water in the shower of debris it produces.