Archive for Agosto, 2009

Jung, a astrologia e a alquimia

31/08/2009

“O físico C. F. von Weizäcker disse que ‘o homem tenta penetrar na verdade factual da natureza, contudo, em suas insondáveis profundezas, de súbito, como em um espelho, encontra a si mesmo.’
Jung se interessou pela alquimia e seu simbolismo, pois ela conduz à unidade da psique e da matéria, sendo ambas expressões diferentes de uma única realidade central. A alquimia partilha isso com a astrologia, pois os planetas espelham eventos externos, estados corpóreos e processos psíquicos.
Com efeito, os alquimistas calculavam o momento adequado para suas experiências segundo os ciclos planetários, acreditando que ‘para tudo há ocasião, para cada propósito sob o céu há um momento.’ Assim, há momentos favoráveis e desfavoráveis para lidar com a natureza ou para trabalhar com a psique, como sabem o astrólogo e o terapeuta.
Os alquimistas desejavam transformar a substância básica da natureza humana, a prima materia que, segundo a Igreja ensinava, era fixa e inalterável, para libertar seu potencial essencial e divino.
Do ponto de vista da Igreja, a única esperança do indivíduo consistia em reprimir ou transcender sua fera mentecapta, enquanto os alquimistas se preocupavam em confrontar e integrar os elementos sombrios
em nosso interior. Assim, Jung descobriu um paralelo com o trabalho de psicoterapia: a sessão terapêutica corresponderia ao cadinho alquímico, contendo as substâncias com que se iria trabalhar.
A imagem da contenção é muito importante, pois apresenta um caminho intermediário entre repressão e possessão, referindo-se à capacidade que a consciência tem de trazer alguma coisa a lume e de mantê-la ali pelo tempo necessário para sua transformação.
Se, como o cadinho alquímico, pudermos conter nossas paixões primitivas quando forem libertadas – ou seja, sem nos separarmos delas nem pô-las em prática – então, na linguagem alquímica, começaremos a formar ouro, uma força interior que pode lidar com a vida de modo mais criativo.”
(extraído de Imagens da psique, de Christine Valentine, Ed. Siciliano)

“Reconheçamos nossa própria ignorância.” (Stephen Arroyo citando Dr. Marvin Layman)

28/08/2009

ARROYO: Chegamos aqui a dois pontos muito importantes que podem auxiliar o astrólogo praticante a manter-se concentrado e na disposição de espírito correta, com um pouco de humildade. Essas duas observações não podem ser consideradas superficiais e simples:

1. Há na mente de qualquer pessoa que procura um astrólogo, de forma consciente ou inconsciente, a crença de que, por trás das afirmações do astrólogo reside o poder do cosmos. Mesmo que estas pessoas sejam céticas na superfície (digamos, um cliente de capricórnio com 7 planetas em Virgem), elas não estariam ali se não tivessem, em algum lugar profundo do seu íntimo, o sentimento de que ‘aquilo que o astrólogo diz pode ser a verdade da minha vida. Talvez seja a verdade do cosmos.’
Assim, eis que surge a questão: quantos astrólogos dispõem das condições necessárias à interpretação do cosmos? É justamente isso que fazemos: interpretamos o cosmos. Interpretamos o estado do sistema solar como ele se reflete na vida do indivíduo. Trata-se de uma tarefa de caráter profundo. Mais uma vez, segundo penso, ela traz a cada pessoa um pouco de humildade e a percepção de que precisamos reconhecer nossos próprios limites. O segundo ponto mantém estreita relação com o primeiro.
2. Estamos lidando com algo sagrado quando aconselhamos outra pessoa com relação às suas necessidades, aos seus sentimentos e às suas aspirações de caráter mais profundo. Não lidamos simplesmente com um objeto a serviço da exaltação do nosso ego. Não lidamos com uma coisa que podemos tratar como argila e moldar da forma que nos aprouver. (O aconselhamento) constitui uma interação extremamente sagrada. Precisamos ter a consciência de que só podemos interpretar o cosmos e, por conseguinte, a vida da pessoa que temos diante de nós, até o limite do nosso grau mais elevado de consciência. Essa pessoa pode ter um nível de consciência e de aspirações mais elevado que o nosso. É preciso dar um espaço para a nossa própria ignorância! Por mais que se saiba, 90% dos clientes pode ter mais consciência que nós. É preciso deixar um espaço para isso. Reconheçamos nossa própria ignorância.
Por exemplo, um certo fator netuniano num determinado mapa pode ser um indício de auto-ilusão, mas também pode indicar uma tremenda dedicação espiritual ou um impressionante idealismo ou devoção. Pode também indicar essas duas espécies de coisas! Assim, é preciso dar espaço para a pessoa a que este fator se refere. Não podemos simplesmente proclamar: ‘Ah, isso indica auto-ilusão.’ Não sabemos necessariamente quais são as aspirações daquela pessoa no nível mais profundo. Assim sendo, como dizem na homeopatia: ‘antes de tudo, não provoque qualquer dano.’ Deixe que as pessoas sejam o que são.
(extraído de Astrologia, prática e profissão, de Stephen Arroyo, Ed. Pensamento. Arroyo cita dois tópicos de Interviewing and counseling techniques for astrologers, de Dr. Marvin Layman)

“Saúde…

28/08/2009

…é a relação adequada entre o microcosmo, que é o homem, e o macrocosmo, que é o Universo. Doença é a ruptura dessa relação.”
(Dr. Yeshi Donden, médico do Dalai Lama)

Para refletir, por Huberto Rohden

24/08/2009

Para refletir
por Huberto Rohden

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.
As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.
Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.
Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.
Fala-se muito por falar, para “matar tempo”. A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.
Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.
Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.
Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.
Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste.
Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.
Pense nisso!
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.
A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.
Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.
Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.
Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.
Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, “a boca fala do que está cheio o coração”.

“VOCÊ É O PILOTO! Pensamentos e comportamentos errados são a raiz da maioria dos problemas.” (Donna Cunningham)

24/08/2009

“Infelizmente, muitas pessoas utilizam a astrologia como desculpa, da mesma forma que algumas pessoas estudam Psicologia e passam o resto da vida culpando os pais pelo que lhes acontece de errado. (…) Os acontecimentos externos e as condições de nossas vidas são o que atraímos para nós mesmos através de nossos conflitos interiores, de nossas necessidades e atitudes, sejam eles conscientes ou inconscientes. Pensamentos e comportamentos errados são a raiz da maioria dos nossos problemas. Comece a examinar os seus próprios pensamentos, ações e emoções em uma situação problemática, para saber como você contribui para ela ou para provocar os danos que ela lhe causa.
Acreditar que está sendo açoitado por Plutão, ou controlado por algum mau aspecto, é ter uma visão muito estreita. O que você deve aprender (…) é que cada coisa difícil do mapa pode levar-nos a modos de ver construtivos e positivos, e a ações que nos ajudarão a percorrer o caminho espiritual. Geralmente, crescemos através do controle de circunstâncias adversas, dos conflitos interiores e dos tempos difíceis pelos quais passamos. Com isso em mente, você deve observar os aspectos maus, os trânsitos e as colocações dos signos como oportunidades para o seu crescimento. A verdadeira utilidade de um horóscopo, como o vejo, é para obter uma melhor perspectiva de si mesmo, valorizar a sua individualidade e o seu potencial, e agir voltado para uma expressão mais positiva de seu ego. O seu mapa de nascimento é apenas um painel de instrumentos nos quais você pode fazer leituras sobre o curso de sua vida. MAS VOCÊ É O PILOTO!!”
(extraído de Um guia astrológico para o conhecimento de si mesmo, de Donna Cunningham, Ed. Pensamento)

O CÉU DE HOJE

18/08/2009

Sol oposição Netuno
Indicações: predispõe à arte, cinema, música, imagem, fotografia. Ou ao engano, à ilusão, o mundo das aparências. Muita criatividade. Tendência a fugir da realidade. Exercer a arte e a criatividade.
Sobre este aspecto, a professora Ana Maria da Costa Ribeiro explica, em Conhecimento da astrologia, Ed. Hipocampo:
“A possibilidade da iluminação, da arte, do sublime ou do caos, do vício, do engano. Imaginação, passividade, sonhador, impressionabilidade, mediunidade. A ilusão ou a inspiração afetam a vontade. Pode dar fraqueza ou misticismo. Extremamente criativo ou escapista.”

Marte quadratura Urano
Indicações: a ação tem uma tendência a ser errática, ou irreverente ao ponto de chocar. A ação pode ser excêntrica. Ou então, uma ação tão impulsiva e nervosa que pode provocar acidentes. Cautela. Tendência a rompimentos afetivos. Ou a ser intolerante, sincero demais. A ação pode ser prematura. Cautela. Numa oitava mais inferior: queimaduras, explosões, problemas com eletricidade. Afeta o sistema nervoso. Calma.

Marte trígono Netuno
Indicações: a ação que é compassiva e caridosa. Criatividade e inspiração com imagem, fotografia, cinema, música. A ação que cura. Solte a imaginação na arte. A ação caridosa e desapegada. Trabalho voluntário com pessoas que sofrem, doentes, idosos, portadores de deficiências. Um bom dia para visitar um amigo/parente no hospital. Energia espiritual que cura. Rezar, conectar-se com o poder superior, agradecer pelo presente. Ser espiritualizado não é seguir uma religião. Religião e espiritualidade são duas coisas que estão se afastando cada vez mais uma da outra. Ser espiritualizado é importar-se com o próximo. Ser espiritualizado é ajudar a manter as ruas limpas, não jogando nenhum tipo de lixo, cinzas de cigarro ou bitucas de cigarro nas vias públicas, nem mesmo em dia de feira, festas, carnaval, comemorações. Ser espiritualizado é pensar sempre como uma ação sua pode influenciar ou afetar o próximo e colocar-se no lugar dele. Ser espiritualizado é ser gentil e atencioso com os que nos rodeiam e não se deixar enganar pelos sentidos, que foram projetados para nos distrair o tempo todo, para desviar nossa atenção de algo muito mais importante e maior: o mundo interior, a voz interior, o sentir/pensar, em vez do pensar/sentir.

As palavras do Mestre – Pitágoras

18/08/2009

“Pitágoras disse:
1. Deus geometriza.
2. Tudo são números.
3. Educai as crianças e não será preciso punir os adultos.
4. Nunca devemos querer exceder os outros, a nao ser em justiça.
5. As honrarias, fáceis de receber, são também fáceis de perder.
6. A Terra é esférica e gira em torno do Sol.
7. Devemos evitar: no corpo, a doença; na alma, a ignorância; no estômago, a gula; na família, a discórdia; e em tudo, o excesso.
8. Até mesmo a virtude, em excesso, é um vício.
9. Entre os homens, não há sábios, apenas amantes da sabedoria.
10. O melhor é aquele que consegue prever o que é bom para todos. A seguir, vem aquele que não prevê, mas conhece o que é bom para todos. Por último, vem aquele que se limita a aprender pela experiência da dor e do sofrimento.
11. Os políticos receberam o poder como uma dádiva do povo e devem administrar as coisas públicas como algo a ser, um dia, devolvido.
12. Nunca faça alarde de tuas alegrias na presença daqueles que estão sofrendo.
13. O homem é mortal pelos seus temores e imortal pelos seus ideais.
14. Caminha fora da multidão e nunca te coloques no meio ou à frente dela.
15. Quanto maior for um círculo, menor será a curvatura de sua circunferência; desse modo, em um círculo infinito, a circunferência se transformará em uma linha reta.
16. Os números são anteriores e superiores a todas as coisas.
17. Na vida, uns nascem para lutar, outros para comprar e vender, e outros ainda, para acumular riquezas; os bons são aqueles que não se interessam por todas estas coisas e passam a vida em contemplação, os melhores são os que amam a sabedoria.
18. Não devemos ensinar tudo a todos.
19. Devemos, na vida, comer pouco e dormir menos ainda.
20. A melhor maneira de atingir a perfeição é aproximar-se de Deus.”

(extraído de Pitágoras, Ciência e magia na antiga Grécia – de Carlos Brasílio Conte – Ed. Madras)

“Astrologia: um instrumento para o conhecimento de si mesmo” (Donna Cunningham)

12/08/2009

“A astrologia tem duas funções valiosas. Uma é identificar os poderes e as capacidades que possuímos e que podemos capitalizar. (…) A segunda função, (…) é a de nos ajudar a identificar os modos pelos quais criamos nossos próprios problemas e causamos infelicidade a nós mesmos e aqueles que nos cercam. Como vimos na introdução, acredito que os planetas não são responsáveis por nossa felicidade ou infelicidade, mas apenas indicam as maneiras como temos provocado nossa autorealização ou nossas derrotas. E se temos problemas provenientes de atitudes derrotistas, podemos utilizar o mapa de nascimento como um guia para enfrentá-los honesta e diretamente. O derrotismo é, de longe, um problema muito maior para nós do que qualquer outra coisa que um estranho possa nos impor. (…)
Uma das raízes mais comuns do derrotismo, e talvez a mais terrível, é o desprezo por si mesmo. Esta é uma das emoções mais dolorosas que você pode sentir. É também uma das mais mutiladoras, pois quando uma pessoa odeia a si mesma, age de maneira a levar os outros a rejeitá-la, ou de maneira autodestrutiva, que a levará a fracassar. A rejeição e os fracassos fazem então com que você se odeie cada vez mais. Como você pode romper este ciclo? Procurando descobrir o que provoca o desprezo por si mesmo, eliminando-o e, finalmente, procurando amar a si mesmo. Duvido que algum psicoterapeuta possa discordar disso e a psicoterapia deve ser necessária para se conseguir o que nos parece uma coisa tão simples. Acredito, porém, que a astrologia e uma compreensão perfeita do seu mapa podem ajudar você neste processo. O horóscopo natal de uma pessoa pode oferecer um atalho, mediante a identificação dos conflitos nebulosos, de modo geral inconscientes e quase sempre de aparência irracional, existentes no íntimo da pessoa, e que levam ao desprezo por si próprio.”

(extraído de Um guia astrológico para o conhecimento de si mesmo, de Donna Cunningham – Ed. Pensamento)

“Eu estive no topo da montanha” (Dr. Martin Luther King Jr.)

10/08/2009

Traduzo aqui as últimas palavras do último discurso feito pelo Reverendo King, um dia antes de ser assassinado. Para mim, é sempre muito tocante ver que ele, como capricórnio, fez em seu último discurso, uma referência a um símbolo tão capricorniano: a montanha.
No dia do assassinato do presidente Kennedy, ele disse à esposa Coretta: “É exatamente isso que vai acontecer comigo. Eu não espero sobreviver à esta revolução.”
Um agradecimento respeitoso ao Reverendo King. Eu não exerceria a liberdade em minha vida, não fosse sua revolução.

Well, I don’t know what will happen now. We’ve got some difficult days ahead. But it really doesn’t matter with me now, because I’ve been to the mountaintop.
And I don’t mind.
Like anybody, I would like to live a long life. Longevity has its place. But I’m not concerned about that now. I just want to do God’s will. And He’s allowed me to go up to the mountain. And I’ve looked over. And I’ve seen the Promised Land. I may not get there with you. But I want you to know tonight, that we, as a people, will get to the Promised Land!
And so I’m happy, tonight.
I’m not worried about anything.
I’m not fearing any man!
Mine eyes have seen the glory of the coming of the Lord!!

“Eu não sei o que acontecerá agora. Temos dias difíceis pela frente. Mas isso realmente não tem importância para mim, agora, porque eu estive no topo da montanha. E eu não me importo.
Como todos, eu gostaria de ter uma vida longa. A longevidade tem seu valor. Mas eu não estou preocupado com isso agora. Eu só quero fazer a vontade de Deus. E Ele me permitiu subir a montanha. E eu olhei ao redor. E eu vi a Terra Prometida. Eu posso não chegar lá com vocês. Mas eu quero que vocês saibam que nós, como um povo, chegaremos à Terra Prometida. Por isso, eu estou feliz, esta noite. Eu não me preocupo com nada. Não tenho medo de homem algum! Meus olhos viram a glória da chegada do Senhor!”

O CÉU DE HOJE

10/08/2009

Mercúrio sextil Vênus
Indicações: Vênus influencia positivamente a comunicação. Beleza na palavra. Escrever, fazer contatos, cominucação favorecida. A arte, a beleza, a capacidade de ser amado e de amar e a palavra, a comunicação, os contatos, a escrita, estão ligados.

Lua quadratura Vênus
Indicações: tensão generalizada nas emoções. Cautela com as emoções, carinho consigo e paciência. Exercício: Mentalizar sobre pensamentos ou sentimentos obsessivos/negativos ou, sempre que possível, dizer em voz alta, olhando para si, no espelho: “Eu me amo. Eu cuido de mim cada dia melhor. Eu amo a minha vida exatamente como ela é.” O exercício de olhar-se no espelho fazendo afirmações é uma das ferramentas de cura mais poderosas, mas você deve ser perseverante. Muitos anos de afirmações e sentimentos negativos não são apagados do dia para a noite.

Marte trígono Júpiter
Indicações: ação positiva, alegre, engrandecedora, favorece a ação generosa e expansiva. A generosidade real é aquela que dá sem ter o sentimento de ser generoso, como se alguém desse algo que não é seu. Se você está dando algo que é emprestado, por que sentir-se generoso ou orgulhoso de si por estar fazendo um “ato generoso”?

Marte quadratura Saturno (exato às 21:33)
Indicações: este aspecto mostra que a ação necessita de bastante cautela hoje.
Como há o trígono de Marte com Júpiter, vamos observar até que ponto um aspecto ameniza o outro, ou seja, observemos para onde a ação humana, a nossa própria ação e atitude, vai pender: para a dureza, a rigidez, para o distanciamento e a frieza ou… para a expansão, para a alegria, para a ação movida pelo amor ao próximo que envolve um sentimento espiritual, para a decisão paternal de uma autoridade que beneficia a muitos, para a aplicação prática e diligente da justiça em todos os lugares, para o exercício correto e responsável da autoridade, para a ação social caridosa, para o movimento que libera da estagnação mortificante.